Pesquisadores alemães desenvolveram uma técnica que combina luz e ultrassom para visualizar proteínas fluorescentes incorporadas no interior de tecidos vivos, em animais vivos, a vários centímetros de profundidade.
O feito é inédito e inaugura uma nova era na microscopia óptica, sobretudo nas aplicações biomédicas e nas pesquisas celulares e genômicas.
Até agora, mesmo tecnologias em escala de laboratório eram incapazes de produzir imagens de fluorescência em alta resolução devido à grande dispersão da luz no interior dos tecidos.
Esses exames são largamente utilizados nos estudos das funções celulares e nas avaliações para verificar se um tecido está saudável ou doente, mas são limitados a profundidades de no máximo um milímetro. Em tecidos mais espessos, a luz se difunde tão fortemente que todos os detalhes úteis são perdidos, gerando uma imagem totalmente borrada.
Bibliografia:
Multispectral opto-acoustic tomography of deep-seated fluorescent proteins in vivo
Daniel Razansky, Martin Distel, Claudio Vinegoni, Rui Ma, Norbert Perrimon, Reinhard W. Köster, Vasilis Ntziachristos
Nature Photonics
July 2009
Vol.: 3, 412 - 417
Fonte: www.inovaçãotecnologica.com.br
